Natureza

sábado, 1 de junho de 2013

A Natureza do" Fogo"(resumo)

Supõe-se que o homem obteve o fogo de uma forma casual, por intermédio de galhos de uma árvore que ardiam ou por intermédio de lavas vulcânicas. Entretanto sua produção pelo homem só foi possível segundo estudos arqueológicos por volta de 500.000 anos a.C.
Como o fogo tornou-se um elemento básico de sobrevivência e progresso de cada tribo, um dos integrantes da mesma era sempre mantido na condição de guardião do fogo mantendo-o sempre aceso e protegido contra ataque de outras tribos.
Ao longo do tempo ele assumiu um aspecto por vezes mágico, por vezes religioso. Segundo a mitologia grega Prometeus, um gigante da raça dos Titãs, arrancou um pedaço do sol e o trouxe para terra dando origem ao fogo.
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Os símbolos de Héstia:










Simbologia do fogo;

 A maior parte dos aspectos simbólicos do fogo está sintetizada no hinduismo. Agni, Indra e Súrya representam as chamas do nível telúrico, do intermediário e celestial, ou seja, o fogo comum, o raio e o sol, existem ainda mais duas representações: Vaishvanara que é o fogo da penetração ou da absorção e o fogo da destruição representado por um outro aspecto do próprio Agni.











Consoante o I Ching o fogo corresponde ao sul, à cor vermelha, ao verão e ao coração, sendo que sob este último aspecto ora pode representar a paixão, ora o espírito ou o conhecimento intuitivo.












Tanto no antigo quanto no novo testamento o fogo é elemento que purifica e limpa, tornando-se o veículo que separa o puro do impuro (essa é também a visão da alquimia), destruindo eventualmente este último.
O fogo sacrificial do hinduismo é substituído por Buda pelo fogo interior, que é simultaneamente conhecimento penetrante, iluminação e destruição do invólucro carnal.










O aspecto destruidor do fogo também comporta uma conotação negativa e o domínio do fogo é também uma função diabólica. Observe-se a propósito da forja: seu fogo é ao mesmo tempo de demiurgo e do demônio.



O fogo tem também o aspecto de regeneração e renovação, em muitas culturas primitivas, os inumeráveis ritos de purificação certamente configuram os incêndios dos campos que se revestem, em seguida, de um tapete verde de natureza viva, não é necessário comentar a correspondência psicológica que essa imagem nos traz.









Fogos sagrados eram perpetuados e associados com rituais religiosos, uma vez de sua associação na maior parte das civilizações com o Rei-Sol.
("Mitologia Grega", volume I - Editora)

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